Hoje comprovei mais uma vez o quanto eu preciso ir embora e o tamanho do valor que invisto nisso. A manhã já começou com algumas lágrimas que não eram só restos da noite passada, havia algo mais. Fiquei na maior parte da aula escrevendo em folhas de caderno e segurando as lágrimas para que elas não caissem. A primeira coisa que fiz ao chegar no carro foi abaixar a cabeça para que aquelas acumuladas lágrimas pudessem correr em paz. Que alívio. O meio-dia passou a algum tempo e eu não vejo a hora da noite chegar para que eu possa deitar no escuro e me perder tentando me achar. Eu precisava tanto daquele abraço confortador. Enquanto mal tenho a privacidade de chorar sem ser indagada sobre o porque e não tenho aquele abraço que faria toda dor sumir, coloco meus fones de ouvido e volto a fingir que está tudo bem.
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