O radio tava ligado, tocando uma musica agradável de se ouvir, ele tava dirigindo sem pressa alguma. Como se o mundo todo fosse dele (ou nosso).
A chuva fazia imperceptíveis barulhos no vidro quando ele resolveu falar.
-Já faz muito tempo neé?
-é –respondi meio acanhada.
-Você tava diferente hoje. Tava mais contente, mais alegre
-huum
-não esperava te encontrar assim.
-é eu também não esperava que voltasse com uma aliança no dedo.
[Silencio]
A velocidade do carro foi diminuindo ate parar completamente
-é aqii neé! – disse ele apontando pra minha casa
-é siim, fico feliz por pelo menos não ter esquecido aonde eu morro –Disse pra ele com um tom de ódio na voz.
Abri a porta do carro deixando aquele vento frio inundar o calor do carro, mas não consegui sair antes de perguntar:
-Você gosta dela? – perguntei com um pouco de medo da resposta que ouviria
-Siim –respondeu ele com um sorriso assustador no rosto. Jaá estava saindo do carro quando ouvii: - mas amo você.
Alinne Ferreira.
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